quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quais palavras da língua portuguesa foram incorporadas pelo inglês?

Muitos termos referentes à cultura e culinária brasileiras já constam dos dicionários em inglês

Muitas palavras originais do inglês foram incorporadas à língua portuguesa, mas o caminho oposto também acontece. Algumas delas já foram definitivamente aceitas no dicionário. Um indicativo disso é a nova edição do Oxford English Dictionary, lançada este ano. É o caso do guarana, assim, sem acento; várzea, definida como a inundação quando o rio sobe; feijoada; feijão; umbanda; fetiche, de feitiço; e lambada. Esta última, com sentido de "agitação".

Outras estão em teste, o que o dicionário define como “draft entry” (algo como “entrada rascunho”), como farofa, telenovela, caipirinha, caipirosca, cachaça, açaí, churrasco e capoeira, entre outras.

Há uma característica interessante na migração de palavras de um idioma a outro. “As palavras brasileiras importadas pelo inglês são sempre relacionadas a traços da nossa culinária e cultura”, explica Vívian Cristina Rio, linguista e consultora do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação Continuada (CPDEC). Já muitos vocábulos de língua inglesa incorporadas no português têm, por outro lado, relação com negócios e tecnologia, os famosos jargões.

É interessante observar que todas as palavras “brasileiras” adotadas em inglês são velhas conhecidas nossas, não são invenções novas. A linguista explica que isso indica que o Brasil e sua cultura estão sendo mais difundidos lá fora. “Os dicionários pegam as palavras nos principais veículos de comunicação e outras referências escritas em inglês. Então, isso quer dizer que nos últimos anos tem crescido o número de reportagens e referências ao Brasil no exterior”, explica a linguista.

O que é cultura pop?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

English class plan

Texto científico

Objetivo geral

Compreender textos jornalísticos de divulgação científica em inglês.

Objetivos específicos

Identificar o tema e os assuntos do texto, reconhecer as fontes consultadas, estabelecer relações com outros textos e/ou contextos.

Conteúdo

Leitura com compreensão de texto jornalístico de divulgação científica, organização de palavras-chave destacadas e construção de síntese. Desdobramentos: Radio news.

Procedimentos

Importante: é necessário que os alunos tenham o texto a seguir, "Amazon Under Threat From Cleaner Air", em mãos.

Amazon Under Threat From Cleaner Air

ScienceDaily (May 8, 2008) - The Amazon rainforest, so crucial to the Earth's climate system, is coming under threat from cleaner air say prominent UK and Brazilian climate scientists in the journal Nature.


The new study identifies a link between reducing sulphur dioxide emissions from burning coal and increasing sea surface temperatures in the tropical north Atlantic, resulting in a heightened risk of drought in the Amazon rainforest.

The Amazon rainforest contains about one tenth of the total carbon stored in land ecosystems and recycles a large fraction of the rainfall that falls upon it. So any major change to its vegetation, brought about by events like deforestation or drought, has an impact on the global climate system.

A team from the University of Exeter, Centre for Ecology and Hydrology, Met Office Hadley Centre and Brazilian National Institute for Space Studies used the Met Office Hadley Centre climate-carbon model to simulate the impacts of twenty-first century climate change on the Amazon rainforest. They compared the model to data from the 2005 drought, which caused widespread devastation across the Amazon basin. The researchers estimate that by 2025 a drought on this scale could happen every other year and by 2060 a drought could occur in nine out of every ten years.

Co-author Dr Matthew Collins of the Met Office Hadley Centre puts this into context: "The rainforest is under many pressures. Direct deforestation is the most obvious immediate threat, but climate change is also a big issue for Amazonia. We have to deal with both if we want to safeguard the forest."

Co-Author Dr Carlos Nobre of the Brazilian Institute for Space Research adds: "Global warming, deforestation and increased forest fires are all acting in synergy to reduce the resilience of the Amazonian forests."

Lead author Professor Peter Cox of the University of Exeter sums-up the consequences of the study: "These findings are another reminder of the complex nature of environmental change. To improve air quality and safeguard public health, we must continue to reduce aerosol pollution, but our study suggests that this needs to be accompanied by urgent reductions in carbon dioxide emissions to minimize the risk of Amazon forest dieback."

This research was funded by the Natural Environment Research Council (NERC), the UK Department for Environment, Food and Rural Affairs, and the Brazilian Research Council.
University of Exeter (2008, May 8). Amazon Under Threat From Cleaner Air. ScienceDaily. Retrieved May 9, 2008, from http://www.sciencedaily.com /releases/2008/05/080507133259.htm


1) Inicialmente provoque uma "tempestade" de idéias sobre as questões ambientais que envolvem a Amazônia, anotando no quadro, em inglês, as palavras ou expressões que vêm à mente dos alunos quando o assunto é floresta tropical e mudanças climáticas, devastação da Amazônia e qualidade do ar.

2) Peça para que observem o texto como um todo e identifiquem sua origem e autoria.

3) A partir do título, solicite que formulem hipóteses sobre o conteúdo do texto.

4) Se necessário, auxilie-os no reconhecimento de que se trata de nota sobre um estudo, publicada em revista científica e peça-lhes que mantenham o foco no título, na apresentação e no primeiro parágrafo.

5) Faça uma leitura em voz alta do título e da apresentação, a qual deverá ser atentamente acompanhada pelos alunos, para que reconheçam seu sentido, articulando-o às hipóteses criadas a partir do título. Auxilie-os com Wh- questions (Who, what, when, where?).

6) Forme grupos de no máximo 4 alunos e distribua para cada grupo uma folha com palavras-chave do texto, colocadas de forma aleatória:

Keywords
carbon storedrisk of drought deforestationincreasing sea surface temperaturesAmazon rainforest
global climate systemreducing sulphur dioxide emissionsrainfalldevastationclimate change
safeguard public healthclimate changeglobal warmingsafeguard the forestimprove air quality
reduce aerosol pollutionchange to its vegetationmany pressuresreductions in carbon dioxide emissionsland ecosystems

7) O próximo passo é solicitar aos alunos que leiam atenta e silenciosamente o texto, localizando as palavras-chave em cada parágrafo, marcando-as e registrando no caderno, na ordem em que aparecem. Elas são muito importantes para entender a organização do texto e estão sempre relacionadas ao assunto principal.

8) Oriente a utilização do dicionário caso julgue necessário, e ao retomar a aula, faça com que a classe socialize as pesquisas realizadas, construindo um vocabulário com as palavras e/ou expressões que são geralmente encontradas em textos que tratem do mesmo assunto. Esse vocabulário poderá ficar afixado no mural da sala de aula e ser ilustrado com imagens sugestivas trazidas pelos alunos, com legendas em inglês e fontes devidamente citadas.

9) Peça aos alunos que construam ou reescrevam uma ou duas frases-síntese para cada parágrafo do texto utilizando o vocabulário e as palavras-chave destacadas.

10) Cada grupo ao juntar essas frases terá feito um resumo, aproveitando a idéia central do texto. Isto fica facilitado se partirem de alguns desafios: o que, como, por que, em que contexto, com que resultados?

11) É importante que os alunos percebam as estratégias utilizadas para a compreensão de um texto desse tipo, pois poderão repeti-las sempre que necessário.

12) Explique que as sínteses construídas devem ter um formato adequado para radio news.

13) Organize com a classe uma apresentação tipo radio news, em que um representante de cada grupo deverá ler a síntese. Incentive-os a incluírem vinhetas musicais, por exemplo. Este trabalho poderá ser realizado com auxílio do computador e também previamente gravado.

*Rozeli Alves é mestranda em Psicologia da Educação pela PUC-SP e professora de inglês da rede pública de São Paulo.

O trabalho do Geógrafo na Sociedade.

A pessoa que se forma em Geografia é chamada de Geógrafo, durante o curso é possível se graduar em licenciatura e bacharelado ao mesmo tempo, ou somente em um dos dois.

O profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.

Os principais ramos de atuação do Geógrafo:

Meio ambiente e estudos ambientais

• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.

• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.

• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.

• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.

Planejamento urbano e populacional

• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.

• Organização territorial.

• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.

• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.

• Estudo de mercado em diferentes escalas (Local, regional e internacional).

• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.

• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.

Cartografia

• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.

• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.

• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.

• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.

Turismo

• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.

• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Desenvolvimento Sustentável

É a forma de desenvolvimento que não agride o meio ambiente de maneira que não prejudica o desenvolvimento vindouro, ou seja, é uma forma de desenvolver sem criar problemas que possam atrapalhar e/ou impedir o desenvolvimento no futuro.

O desenvolvimento atual, apesar de trazer melhorias à população, trouxe inúmeros desequilíbrios ambientais como o aquecimento global, o efeito estufa, o degelo das calotas polares, poluição, extinção de espécies da fauna e flora entre tantos outros. A partir de tais problemas pensou-se em maneiras de produzir o desenvolvimento sem que o ambiente seja degradado. Dessa forma, o desenvolvimento sustentável atua por meio de alguns aspectos:

Atender as necessidades fisiológicas da população;
Preservar o meio ambiente para as próximas gerações;
Conscientizar a população para que se trabalhe em conjunto;
Preservar os recursos naturais;
Criar um sistema social eficiente que não permite o mau envolvimento dos recursos naturais;
Criar programas de conhecimento e conscientização da real situação e de formas para melhorar o meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável não deve ser visto como uma revolução, ou seja, uma medida brusca que exige rápida adaptação e sim uma medida evolutiva que progride de forma mais lenta a fim de integrar o progresso ao meio ambiente para que se consiga em parceria desenvolver sem degradar.

Existem três colunas imprescindíveis para a aplicação do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esses devem ser dependentes um do outro para que caminhem lado a lado de forma homogênea.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

3 R's, 4 R's e 5 R's - Qual utilizar?

Quando se fala de resíduos sólidos, ou seja, de lixo, existem as dicas dos R’s. Alguns materiais falam em 3 R’s, outros em 4 e outros em 5 R’s, afinal qual utilizar?Antes de decidir qual conceito de R’s se aplica ao seu caso, primeiro é necessário saber o que em geral eles querem dizer:
3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.4 R’s: Reduzir, Reciclar, Reutilizar e Reintegrar.5 R’s: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar.
O primeiro conceito inventado e atualmente o mais utilizado é os 3 R’s.O conceito de 4 R’s está ligado a gestão dos resíduos.
Neste conceito de 4 R’s destacamos bem a diferença entre reciclar, reutilizar e reciclar: Reciclar: Mandar o produto de volta para o processamento após sua utilização, exemplo: latinha de alumínio volta para a indústria de latinhas; Reutilizar: Após o uso, reutilizar o produto para outro fim, exemplo: pegar um pote de vidro vazio e usar para guardar moedas; Reintegrar: Reintegrar o produto a natureza, ou seja, transformá-lo novamente em um recurso natural, exemplo: compostagem de resíduos orgânicos para fazer húmus e adubo.
Já o conceito de 5 R’s foi adaptado para favorecer processos de Educação Ambiental, pois é um conceito mais prático e mais aplicável no nosso dia a dia como consumidores.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009