sexta-feira, 25 de maio de 2012

SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL


Criado em 1965, o Código Florestal regulamenta a exploração da terra no Brasil, baseado no fato de que se trata de um bem de interesse comum a toda a população.
A legislação estabelece parâmetros e limites para preservar a vegetação nativa e determina o tipo de compensação, como reflorestamento, que deve ser feito por setores que usem matérias-primas, assim como as penas para os responsáveis por desmate e outros crimes ambientais relacionados. A elaboração do Código durou mais de dois anos e foi feita por uma equipe de técnicos.
Desde o ano passado o Senado Federal vem elaborando artigos do Projeto de Lei  para modificar o Código Florestal, que foi aprovado em abril passado. Porém, a presidente Dilma vetou 12 desses artigos e fez 32 modificações no texto. 
Para entender melhor estas mudanças, seguem alguns esclarecimentos:
Como é a proposta do novo Código Florestal?
Desde que foi apresentado pela primeira vez, o projeto de lei sofreu diversas modificações. As principais diferenças entre a nova legislação e o código em vigor dizem respeito à área de terra em que será permitido ou proibido o desmate, ao tipo de produtor que poderá fazê-lo, à restauração das florestas derrubadas e à punição para quem já desmatou.
Por que o atual precisa ser alterado?
Ambientalistas, ruralistas e cientistas concordam que esta é uma necessidade para adaptar as leis nacionais à realidade brasileira e mundial. O atual foi modificado várias vezes por decreto e medidas provisórias e seria necessário algo mais sólido.
O que são as APPs?
As chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs) são os terrenos mais vulneráveis em propriedades particulares rurais ou urbanas. Como têm uma maior probabilidade de serem palco de deslizamento, erosão ou enchente, devem ser protegidas. É o caso das margens de rios e reservatórios, topos de morros, encostas em declive ou matas localizadas em leitos de rios e nascentes. A polêmica se dá porque o projeto flexibiliza a extensão e o uso dessas áreas, especialmente nas margens de rios já ocupadas.
Qual a diferença entre APP e Reserva Legal?
A Reserva Legal é o pedaço de terra dentro de cada propriedade rural - descontando a APP - que deveria manter a vegetação original para garantir a biodiversidade da área, protegendo sua fauna e flora. Sua extensão varia de acordo com a região do país: 80% do tamanho da propriedade na Amazônia, 35% no Cerrado nos Estados da Amazônia Legal e 20% no restante do território.


Os 10 melhores sites e blogs de Geografia do Brasil

A receita para o sucesso no Enem, por mais que este venha revolucionando a forma de acesso às universidades, continua a mesma: muito estudo e leitura. 
Pensando nisso, e de olho nos conteúdos que o MEC ressalta que são cobrados no Enem, o InfoEnem iniciou no mês de fevereiro uma série de publicações semanais que destaca os 10 melhores sites e os 10 melhores blogs de cada disciplina. Os sites trazem os conteúdos mais fixos. Já os blogs, atualizações e boas matérias.

Para os sites, o critério de escolha leva em consideração 5 tópicos que foram julgados serem imprescindíveis e que atribuíram uma nota de zero a dez. Após a tabela, segue a descrição do que foi avaliado em cada tópico.
Para o InfoEnem, esses são os 10 melhores sites de Geografia.
Site
Conteúdo
Navegação
Aparência
Interatividade
Atualização
9
10
9
9
8
10
9
9
9
7
10
9
9
9
8
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9
7
7
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6
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7
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9
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8
9
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7
6
7
8
8
8
6
8
§  Conteúdo: diz respeito a quantidade e qualidade de todo o material oferecido pelo site,  como listas de exercícios, dicas, curiosidades etc.
§  Navegação: tem relação com a divisão e disposição do conteúdo no site, além da velocidade com que as páginas abrem. Quanto mais fácil e rapidamente você encontrar o que procura em um site/blog, melhor sua navegação.
§  Aparência: consiste na organização da página, como cores utilizadas, quantidade de anúncios de publicidade, logotipo (se houver), disposição do cabeçalho, corpo e rodapé.
§  Interatividade: envolve a parte do conteúdo que promova maior entretenimento, como jogos, vídeo aulas, apresentações com animações etc.
Atualizações: neste tópico consideramos a frequência com que os sites publicam notícias e artigos, assim como atualizam dados de suas páginas.

Os 10 melhores blogs de Geografia do Brasil:
Diferentemente dos sites, os blogs tem como principal característica trazer bons artigos relacionados às disciplinas. De uma forma geral, esses espaços não oferecem grande quantidade de conteúdos, entretanto compensam com a qualidade, trazendo leituras complementares e mais específicas.
Assim, foram utilizados os seguintes tópicos: Atualização, conteúdo e aparência. Segue abaixo os 10 melhores blogs de Geografia do Brasil:
  
Blog
Conteúdo
Aparência
Atualização
10
8
10
10
9
10
10
9
9
9
9
9
9
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8
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9



Bons estudos aos meus queridos alunos!!!

Conteúdo de Ciências Humanas para o ENEM 2012

Atenção galera dos 3º Anos!!!

Segue abaixo a relação dos conteúdos da área de Ciências Humanas que serão cobrados no ENEM 2012, para que vocês planejem seus estudos de forma direcionada. Fiquem ligados e boa sorte! E pra quem ainda não começou a estudar, demoroooou, hein!!!

 Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
- Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil.
- A Conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.
- História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira.
- História dos povos indígenas e a formação sócio-cultural brasileira.
- Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social.

Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado
- Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa.
- Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
- Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial.
- As lutas pela conquista da independência política das colônias da América.
- Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação.
- O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX.
- Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX.
- A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.
- Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
- Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América.
- Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.
- A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.
- Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.

Características e transformações das estruturas produtivas
- Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências.
- Economia agro-exportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia.
- Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos.
- A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas.
- A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas conseqüências econômicas, políticas e sociais.
- Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.

Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente
- Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos.
- As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento ecológico e econômico.
- Origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
- Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes internos e externos modeladores do relevo.
- Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro.
- Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.

Representação espacial
- Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia.





sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Geologia e relevo terrestre

RELEVO

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:

Montanhas
Planaltos
Planícies
Depressões



Os agentes modeladores do relevo

Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. São classficados em endógenos e exógenos.
* Agentes Endógenos (internos): Tectonismo, vulcanismo, abalos sísmicos ou terremotos.
* Agentes Exógenos (externos): Intemperismo, erosão.

INTEMPERISMO:
também conhecido como meteorização, é o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. A rocha decomposta transforma-se em um material chamado manto ou regolito. No caso da desintegração mecânica (ou física), as rochas podem partir-se sem que sua composição seja alterada. Nos desertos, as variações de temperatura acabam partindo as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se infiltra nas rachaduras das rochas.

O relevo brasileiro

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. Atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:

Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.

Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.

Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:

1) Planaltos
2) Planícies
3) Depressões

Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.

terça-feira, 29 de março de 2011

Festa Anual das Árvores 2011

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) abriram nesta segunda-feira a Festa Anual das Árvores 2011, no anfiteatro do Parque do Cocó, em Fortaleza. Este evento visa a conscientização ecológica dos cidadãos acerca das nossas florestas.

Além de autoridades e gestores da área ambiental do Estado, estudantes de escolas públicas e visitantes do parque participaram do evento. A manhã teve início com a apresentação da banda da Polícia Militar e seguiu com o pronunciamento das autoridades, seguido de premiação dos concursos culturais, lançamento do kit educativo “Agricultor Rural”, entrega de kits do Previna ao Corpo de Bombeiros e à Companhia de Polícia Militar Ambiental, distribuição de mudas e apresentações artísticas.

A festa ocorre sempre na última semana de março, coincidindo com a quadra chuvosa no Ceará, e tem o objetivo de disseminar a conscientização para a importância da preservação das florestas, entre outras questões relativas ao meio ambiente.

O superintendente da Semace, Ricardo Araújo, ressaltou a importância de envolver os jovens em atividades de educação ambiental para que eles desenvolvam a consciência da preservação e dêem continuidade a esse cuidado. “Muitas pessoas desmatam as florestas nativas de forma irresponsável, sem procurar o órgão competente que concede as licenças. Isso não pode mais acontecer. Por isso, a Semace vem realizando fiscalizações constantes e aulas de educação ambiental para estudantes, professores e comunidade”, explicou. O presidente do Conpam, Paulo Henrique Lustosa, defendeu que o cuidado com a natureza comece nas ações cotidianas. “O meio ambiente conservado só depende das atitudes que a gente toma no dia a dia, na nossa casa e na nossa rua”, destacou.

26 de março - Campanha A Hora do Planeta

No último dia 26 de março, das 20:30h às 21:30h, aconteceu A Hora do Planeta, ato simbólico de demonstração de preocupação aos efeitos do Aquecimento Global.

Por mais que alguém possa questionar a eficácia do gesto de apagar as luzes durante sessenta minutos (uma hora) no que diz respeito ao Aquecimento Global, esta iniciativa - promovida pela Rede WWF desde 2007- visa, antes de tudo, conscientizar as pessoas com relação aos efeitos deste e incentivar que outras medidas (individuais e/ou coletivas) possam ser divulgadas e tomadas com este intuito.

Por isso é importante a participação de cada um e, através do Portal da Hora do Planeta, divulgar as ações que fazem a diferença e que contribuem para minimizar os efeitos do Aquecimento Global.

A Campanha teve início em 2007 na cidade de Sidney, na Austrália, com a participação de 2,2 milhões de pessoas.

No ano seguinte (2008) o movimento ganhou maior adesão, envolvendo 400 cidades distribuídas por 35 países (50 milhões de participantes).

Em 2009, o sucesso continuou e a participação foi de quase 4 mil cidades de 88 países, que participaram da Hora do Planeta. Para nós, brasileiros, o ano marcou também a adesão do Brasil na Campanha, sendo o Rio de Janeiro a primeira cidade brasileira a aderir e participar do movimento "Earth Hour" (Hora do Planeta).

Em 2010, mais de um bilhão de pessoas de 4.616 cidades, em 128 países, participaram e agaram as luzes durante a Hora do Planeta.

Este ano, os organizadores esperam que a mobilização seja bem maior. E, com certeza, será!


Divulguem esta Campanha! Participem!!!

Dia mundial da água

No dia 22 de março comemoramos o Dia Mundial da Água. Embora, a sociedade moderna tenha mais acesso às informações e seja consciente quanto à importância de atitudes conservacionistas em relação ao uso e consumo da água, muitos dissociam o discurso da prática cotidiana.

O desperdício de água é, ainda, um dos grandes vilões determinantes da escassez e quantidade de água no planeta. E, junto com os crescentes níveis de poluição, a qualidade da água, sobretudo, a potável corre sério risco em termos de disponibilidade e consumo apropriado.

Além destes fatores, desperdício e poluição, não devemos esquecer que o próprio aumento da população, o crescimento das cidades e das atividades econômicas, principalmente, as dos setores primário (agropecuária) e secundário (indústrias), contribuíram e, ainda, contribuem para a redução da quantidade e dos níveis de qualidade da água no planeta.

No que tange ao cidadão comum é bastante comum vermos vassouras sendo substituídas por mangueiras que lançam jatos de água nos detritos (lixos) espalhados nas calçadas; presenciarmos torneiras abertas ou gotejando nos lavatórios ou bebedouros nas escolas e/ou em diversas residências; vazamento nas descargas em banheiros, entre tantas outras situações, nas quais fica evidenciado o mau uso da água.

É preciso que haja mudança de atitude. Mudança de atitude enquanto ser individual e social, pois segundo dados apresentados em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2002, a escassez de água potável no planeta deverá atingir, em 2025, cerca de 4 bilhões de pessoas.

E, ainda sob esta perspectiva, de quantidade e qualidade de água, não devemos esquecer da vida animal e vegetal, que em qualquer tipo de ecossistema, sofre e sofrerá os efeitos negativos do mau uso da água.